e as cadeiras continuam no mesmo sítio. com esperança que um dia voltes. inconsciência, dirias tu. pois todos sabemos que a tua ida foi definitiva. mas tenta entender. às vezes dou por mim à tua procura pela casa. do rádio ligado no teu quarto. da tua tranquilidade enquanto ouvias a tua música. de chegar perto de ti, beijar a tua face e de seguida a tua mão. a respeito da tua posição hierárquica na família. tu nunca foste autoritário. mas eras fascinante, captavas toda a nossa atenção. lembro-me de ti, debruçado no alpendre da janela. ainda hoje olho para essa janela. não sei se com a esperança de te voltar a ver. mas sim com a certeza de que te vou sentir perto de mim. sabes... não me esqueço do teu colo, da tua voz, dos teus passos. não me esqueço de que és essencial nas minhas memórias...
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e as cadeiras continuam no mesmo sítio. talvez um dia vá para junto de ti e nos sentemos lado a lado, ou talvez no teu colo. como sempre o fazias!
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e as cadeiras continuam no mesmo sítio. talvez um dia vá para junto de ti e nos sentemos lado a lado, ou talvez no teu colo. como sempre o fazias!
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