Quando te olhei nos olhos, pensei: eu amo-te. E não podia ser de outra maneira. Não podia fingir quando de facto te amava. Senti o coração mais tenso que o normal, as mãos gelavam, mas nada me impediu de o dizer, o tempo tinha parado. Eu amo-te. As palavras demoraram a sair. Por momentos pensei estar muda. Até que a boca permitiu que te dissesse o que há muito esperavas. Beijas-te-me logo de seguida. Como se mais nada importasse naquele momento. E realmente não, nada era importante naquele momento, pelos menos, mais importante que o nosso verdadeiro amor. O coração aligeirou os batimentos, e cerquei-me da certeza que me tinha declarado na altura certa. Senti uma felicidade, um coração cheio. E quando olhei novamente nos teus olhos, lá estavam eles, serenos. Como me tranquiliza esse teu doce olhar. Passado este tempo, ainda me sinto nervosa de cada vez que te aproximas. Como se tivesse receio de fazer algo mal. Sempre achei que não devemos banalizar os momentos. E tu não me permites isso. Tudo acontece como se fosse a primeira vez. E sempre será assim, uma primeira vez. Hoje mergulho numa vontade imensa de te ver. Sei que és o meu presente. Mas cada vez mais sinto-te como futuro.
com muito amor.
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